Descrição
Eram seis horas da noite de uma terça-feira de Julho de 1956. A chuva fina e intermitente que molhava ruas e calçadas marcava o final do expediente, com guarda-chuvas a se atrapalharem uns nos outros. João Cabral chegou antes e foi cumprimentando por vários que o convidaram para sentar à mesa do bar Savoy. Ele preferiu uma ainda não ocupada, para o tão esperado encontro com Josué de Castro. Assim começa o livro de Teresa Sales. Partindo de uma conversa que nunca houve, escutada por um terceiro personagem, aborda o diálogo entre as obras do poeta e as do ensaísta sobre o Recife. Resgata ainda material inédito sobre a encenação da peça Morte e vida severina na Europa.