Descrição
Durante décadas nos fizeram acreditar que a questão das drogas estava determinada por uma oferta que indicava uma demanda passiva, quase ingênua e inofensiva, sendo seduzida por uma oferta diabólica e perversa. Pretendiam nos convencer de que a forma de resolver esta relação maquiavélica era mediante as normas, a lei penal e a fiscalização. Os autores deste livro nos propõem que as redes de atenção aos usuários de drogas são um caminho, que este caminho não é uma panaceia, mas sim um aporte significativo que dá conta do problema, tomando como atores da rede os profissionais, os serviços, as comunidades, as famílias, as redes sociais. Os textos que compõem o presente livro mergulham nas formas de se explorar caminhos que façam de nossas sociedades espaços de convivência mais desfrutáveis, mais humanos e que mereçam ser vividos plenamente.